Com a poeira da espera
enfrentei o corpo nu transcendente de afectos.
Que amante é esta
que te espera em súplica,
quase prece?
Que viver é este
prenhe de desejo,
alma na voz
e pele em chamas ?
Aguardo,
com o corpo raiado de estrelas
e o olhar crivado no entardecer
na esperança que me mereça.
No fio da noite,
a brisa impele-me o voo.
Não sei se fique se ouse.
Lá longe sinto o ritmo compassado de ti,
que num sussurro hipnótico me chama.
Tremo na antecipação de te ter,
e de sorriso em riste,
caminho até ti...
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