sexta-feira, 31 de julho de 2015

NA MINHA PELE

Ontem vesti-me de noite para me esconder da escuridão.
Hoje, apenas de pele para me perder na tua mão.

E quando a alvorada romper a noite
e a pele continuar pele
a tua mão será para ela cama,
como penas , alfazema e dossel.

Fica...
embala-me o sono
toca-me o rosto em tom de abandono
mas fica,
fica...
porque a pele chama
e o corpo reclama,
a tua pele na minha pele.


©Graça Costa

                                                                       Agnes Cecile 

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