domingo, 8 de fevereiro de 2015

A VOZ DO CORPO


Tem dias em que sentimos as palavras à flor da pele,
mas elas recusam-se a falar.
Tem dias em que as melodias que me embalam dos dias,
apenas dançam...
recusam cantar.

Nesses dias
deixo o corpo ser voz,
o olhar, fantasia,
a boca , mel em fatia,
surpresa,
melancolia,

e a pele...
ah,
aí então a pele, torno-a ser pauta de soneto,
escrito no silêncio que rodeia criação,
de obras de arte
construídas a quatro mãos.


©Graça Costa


Sem comentários:

Enviar um comentário