segunda-feira, 23 de março de 2015

TALVEZ


O aroma da terra trouxe-me à retina os dias da descoberta de ti.

Inspiro lentamente, revivendo cada segundo
e volto a sentir a cumplicidade da pele
contagiada pelo aroma das memorias...

Doce o arrepio.

Terna, a imagem distante da terra molhada,
prenúncio de vida por desbravar.

Sinto-me um pássaro
saboreando o silêncio do chilreio que nasce dentro de mim.

Melodia em fase de criação...
talvez seja isto o Amor...
talvez seja isto,
o Viver...

©Graça Costa




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