no afluente da dor.
Mordaz o leito subtilda saudade
das coisas que não fiz,
das palavras que não disse
das lagrimas que refreei.
Do encanto dos silêncios partilhados
guardo o sabor
da aurora boreal
ou do anoitecer
em que me vestia de lua
só para te dar prazer.
Mordaz a memória dos sonhos revisitados
das marés por cumprir
dos olhares abandonados
numa paisagem a florir.
Não sei se chore
ou me espante;
não sei o que a alma me diz,
mas guardo a lua num canto
e deixo a saudade...
sorrir.
©Graça Costa
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