Há uma voz cá dentro
que me dita o poema,
que conduz a saudade da mão ao olhar
do toque,
à entrega,
da fome
à paixão.
Há uma voz cá dentro
que me conduz o sonho
e um sonho
que me conduz a ti.
A ti...
meu amor e meu chão,
meu refúgio e minha paixão.
Há uma voz cá dentro
que me encanta e me desencanta
me acolhe e me repele,
catadupa de afectos
rolando num turbilhão.
Há uma voz cá dentro
que me dita o poema
e o poema...
não és tu nem sou eu...
mas nós,
eternamente Nós.
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