onde as ondas beijavam a areia
e me bebiam as lágrimas.
No fundo do olhar
o labirinto das memórias,
e os sonhos por viver
rodopiavam numa mescla estranha
de sentimentos e canções,
aromas e rajadas de vento.
Não sei se sonhava, se via.
Não sei se chamava ou sentia,
o pranto que me engolia o rosto
e o mar levava
mas que eu ainda sentia.
Não quero...
Não quero este cansaço das viagens por cumprir.
Peço a paz da foz de um rio
uma noite calma
um gemido
um abraço.
Peço...
um porto de abrigo.
Preciso parar de fugir...
©Graça Costa
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