Ontem vesti-me de noite para me esconder da escuridão.
Hoje, apenas de pele para me perder na tua mão.
E quando a alvorada romper a noite
e a pele continuar pele
a tua mão será cama
com penas , alfazema e dossel.
Fica...
embala-me o sono
toca-me o rosto em tom de abandono
mas fica,
fica
porque a pele chama
e o corpo reclama.
©Graça Costa
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