Existem promessas sem voz
guardadas nos recantos da memória
que, de quando em vez, despertam do seu torpor
e reclamam vida.
Exigem afectos,
fusão de pele e paixão,
banhos de ternura envoltos na espuma dos dias.
Fogo, feitiço e maresia feitos em pedaços.
Fome de te querer sem te poder ter,
maré viva em noite de
inverno
corpo em chamas,
alma em fúria,
grito suspenso na garganta.
Existem promessas sem voz
guardadas nos recantos da memória.
No peito a chave de tudo
ou o inicio de nada.
Promessas…
©Graça Costa
Sem comentários:
Enviar um comentário