Parto à descoberta do amor,
com a curiosidade infantil
do desconhecido que ainda há em mim.
Perdi o medo do amor
porque amar é simplicidade.
Deixo fluir os sentidos,
dou se tiver vontade,
quando tiver vontade,
e recebo com carinho
a mão estendida,
a doçura de pele
o beijo lento e sedutor.
Saboreio sem pressas,
a fusão dos corpos que se dissolvem
em maresia e poemas
nas noites rubras de rigorosa invernia.
Saboreio sem pressas
e contemplo o esplendor
do amor que acontece.
©Maria Magdalena Oosthuizen
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