Tem dias em que sentimos as palavras à flor da pele,
mas elas recusam-se a falar.
Tem dias em que as melodias que me embalam dos dias,
apenas dançam...
recusam cantar.
Nesses dias
deixo o corpo ser voz,
o olhar, fantasia,
a boca , mel em fatia,
surpresa,
melancolia,
e a pele...
ah,
aí então a pele, torno-a ser pauta de soneto,
escrito no silêncio que rodeia criação,
de obras de arte
construídas a quatro mãos.
©Graça Costa
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