Se a chuva te lamber o rosto,
despe-te de tudo o que é dor,
das angustias,
dos temores,
dos sonhos adiados,
da fúria
e do desencanto.
Despe tudo…
e no esplendor da nudez,
deixa que as gotas te cubram o corpo
como pérolas de orvalho
e dá-as a beber,
qual elixir de esperança
ou extase de paixão,
num amanhã
ainda por inventar.
©Graça Costa
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