Seda,
cetim,
veludo,
brocado,
marfim.
Não sei como dizer a tua pele.
Esse mar onde me perco e me
encontro,
onde me invento e descanso.
Essa pele que me fala,
mansa e docemente numa língua por
inventar
mas que me entende e responde
com a languidez do olhar.
Não sei como dizer o teu aroma de
jardim silvestre,
mar revolto,
terra lavrada,
oriente mágico,
quase alucinante.
Não sei…
Mas sinto o épico desta sensação
de poder saborear-te
sem ter que te dar um nome.
©Graça Costa
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