e nele reviu toda uma vida
de entrega e paixão.
Do amor,
sentiu o sabor,
a textura,
o aroma dos corpos entrelaçados.
Da ternura,
guardava a cumplicidade dos olhares,
os subtis toques da pele.
Da paixão,
os gemidos e os recomeços,
o cansaço e o desejo.
Da dor,
a ausência e a saudade
que querendo esquecer, lembrava
e lhe queimava a pele como ferro em brasa.
Seguiu o lamento da noite
e ousou gritar-lhe a raiva da perda.
De alma lavada
enfrentou a madrugada
e quando o sol lhe iluminou o rosto
os seus olhos cruzaram-se
como da primeira vez.
Recomeço improvável?
Desafio...
Vida em construção.
©Graça
Costa
Agnes-cecile
Sem comentários:
Enviar um comentário