Imploro a serenidade e a paz de uma seara ondulando ao por
do sol.
Nela me abrigo, fugindo dos dias vividos a galope
em que procuro o silêncio e não o encontro;
onde tudo é ruído
estridente ou soturno
e até a luz parece ter voz.
Imploro a tua pele na minha pele,
o calor incandescente do lume a crepitar nos meus olhos,
a musica celestial do beijo que demora.
Vem…
não tenhas medo da minha fome de silêncio e paz.
Cabes nela como cabes no peito onde fiz a tua cama.
Apenas te peço que escutes…
Escuta a melodia do vento na seara,
envolve-me nos teus braços
e convida-me a dançar.
©Graça Costa
Malcolm Liepke
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