terça-feira, 14 de julho de 2015

COLO


Acolhe-me no teu corpo
como se fosses berço para o meu descanso.

Embriaga-me de carícias e palavras soltas
doces, mesmo que sem sentido.

Coloca no tom da tua voz
a musica das almas cansadas
e acolhe-me no teu corpo
como se fosses mar
e eu maré,
como se fosses onda
morrendo na praia
e eu  praia para te receber.

Acolhe-me,
que eu a ti me dou
sem medos nem reservas,
corpo aberto ao encontro de almas
que só a ternura percebe.


©Graça Costa

                                                                           Esther Bayer 


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