Coisa boa, flutuar no teu abraço
ao som de um noturno morno
com embalo de espanto
e carícia de lamento.
Coisa boa o teu toque,
como raio de sol timidamente
beijando a nuvem cheia de lágrimas,
com receio de a rasgar.
Coisa boa, morrer e renascer de novo,
em cada olhar
em cada gemido
em cada grito,
perdidos no orvalhado da noite,
refletidos no dia que desponta.
Coisa boa as histórias que escrevo nos meus olhos
e reservo…
como calda de açúcar
em pétalas de luz.
©Graça Costa
Malcolm Liepke
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