descubro sabores inesperados.
Menta, canela,
pimenta, chocolate,
hortenses, rosas carmim.
Neles viajo,
vagabunda errante
imersa no êxtase hipnótico que a tua pele me estende.
Não sei se fuja ou ouse desafiar os limites deste corpo,
que conheço e desconheço,
que me chama e me recusa,
que me engole e me saboreia
como fruta fresca em manhã de primavera.
Quando no teu corpo me dissolvo
a ternura consome-me o ser.
Entrego-me por inteiro,
fusão de mar e lua,
magia e travessura
no anoitecer que abraçamos
e com tanto por inventar...
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