Deixa
que a noite invada o horizonte das memórias
e os dias sejam eternos recomeços,
ainda que errantes e incertos.
Deixa
que os teus passos
sigam as minhas pegadas
e que a paixão seja melodia
de caminhos por inventar.
Deixa
que o meu corpo seja tela virgem
para o arrojo dos sentidos
e que consigas ler nos meus olhos
as cartas que te escrevo no silêncio das madrugadas.
Deixa-me correr ao teu encontro
com a certeza que de sabes,
exactamente como me tocar
e a alma sentir-se beijada;
com a certeza de que basta um olhar
para te sentir dentro de mim,
meu pintor de corpos
e telas,
de paixões incertas
e momentos eternos,
gravados em segundos.
©Graça Costa
Arthur Braginsky
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