Surgiu-me da penumbra esta sensação de luz
este calor terno e manso
de uns lábios lambendo-me o rosto.
Iluminou-se-me a alma
e um sorriso nasceu-me no olhar.
Depois foram os dedos…
Como brisa de verão,
ainda com aroma a fim de primavera
viraram carícia nua , repleta de promessas.
Um silêncio mágico invadiu a manhã.
O meu corpo virou pauta de musica inacabada
pintado pela paleta da aurora,
expectante,
luminoso,
sedento da orquestra dançante saída da penumbra,
do dia que amanhecia.
do dia que amanhecia.
©Graça Costa
Victor Bauer
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