Anda…
Vamos inventar um dia novo,
desenhado a aguarela ou a pastel
melodia ou primavera,
doce e mágico como beijo roubado,
nas colinas do sonhos e da imaginação.
Anda…
dá-me a tua mão.
Deixa-me guiar-te neste mundo inventado
em que o corpo ganha voz
magia e sedução.
No teu olhar sinto a urgência das marés,
o marulhar dos afectos,
a fome por saciar.
Nas palavras por dizer,
pressinto trilogias escritas a quatro mãos
ao som do crepitar das chamas
e dos corpos suados pela paixão.
e dos corpos suados pela paixão.
Pressinto a madrugada e o calor da tua boca
e assim fico
quieta e nua,
quieta e nua,
presa no limbo de poemas sussurrados,
ao ouvido do amanhecer.
ao ouvido do amanhecer.
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