Quando no teu corpo me dissolvo
encontro sabores inesperados.
Menta, canela
Pimenta, chocolate,
Hortenses e rosas carmim.
Neles viajo
vagabunda de mim
imerso no êxtase
hipnótico que a tua pele me estende.
Não sei se fuja ou se arrisque ficar,
ousar desafiar os limites desse corpo que conheço,
e desconheço,
que me chama e me recusa.
Quando no teu corpo me dissolvo
o corpo deixa de ser corpo
o apenas a magia do sentir
toma conta do momento
que de tanto ser Luz
se torna lamento,
tortura,
maré de sentidos
perdidos no tempo.
©Graça Costa
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