e perde-te na minha pele.
Que o desejo seja chão
e a paixão o enredo
de uma peça em dois actos
de começos e recomeços.
Perde-te dentro de mim
para que eu sinta que sou o teu lar,
ou a tinta
com que pintas no meu corpo
as palavras do poema por inventar.
Que ele nasça
em forma de dança lenta
de corpos, dedos, gemidos
e olhares perdidos na escuridão.
Que venha com maré dos sentidos
e se torne sonho,
prenúncio de abandono
da minha
na tua pele.
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