e nela teci labirintos de dor,
malhas de tristeza,
ilusões de ternura quase esquecidas.
Perdi-me na tua ausência
e nela construí telas de alabastro carmim,
como feridas abertas
em peito nu.
Perdi-me na tua ausência
e nela vagueio
como naufrago em ilha virgem.
Na tua ausência
torno-me poema,
lamento,
canção,
estrada sem rumo,
fúria,
grito,
convulsão.
Perdi-me na tua ausência
e colei-a na pele
como tatuagem.
Com ela vivo,
por ela respiro,
a ela me dou...
e sorrio...
porque sei,
que andas por perto.
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