como a noite cobre o entardecer.
Lenta e suavemente
ateia o fogo
que me consome a pele
sedenta das tuas mãos.
Deixa que dele brote o sal da vida
e que os olhos se iluminem
com a magia produzida
pela maré dos corpos em conbustão.
Que a nossa cama
seja uma mar de giestas em flor
e no meu corpo floresça
um campo de papoilas
pintadas pela fome dos teus lábios.
E quando finalmente
o fogo se tornar cinza,
que ela seja fermento de dias brandos
e noites inquietas,
prenhes de descobertas
sem princípio nem fim,
apenas paixão,
extase
e fruta de verão
©Graça Costa
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