Só, no meio da avenida.
Rodeada de gente que não me vê,
o espírito voa livre e solto
até à dança de roda onde estive com o vento,
vestida de brisa,
sonhos e maresia.
sonhos e maresia.
Emoções contidas,
sorriso aberto,
corpo em chamas,
vertigem louca,
coração amortecido.
Vestida de brisa,
sonhos e maresia
sonhos e maresia
escuto a melodia de outono
que me envolve o corpo e o sentir.
que me envolve o corpo e o sentir.
Vagueio sem destino.
Rego o passeio de lágrimas
ora doces, ora salgadas,
ora doces, ora salgadas,
cristais de amores perdidos
serpenteando pelo rio do meu corpo
serpenteando pelo rio do meu corpo
até morrer pacificamente, no além mar da esperança.
Rito de passagem ?
Dor de crescimento ?
Solidão,
emoção,
cansaço.
emoção,
cansaço.
Depois,
o Momento...
Um quase nada,
o Momento...
Um quase nada,
que é um quase tudo
escondido no brilho do teu olhar.
Estaco no meio da multidão que não me vê.
Para ti eu existo
porque tu me vês e eu vejo-te,
porque tu me sentes e eu sinto-te.
Estaco,
porque tu me vês e eu vejo-te,
porque tu me sentes e eu sinto-te.
Estaco,
e quase em prece, sussurro...
Vem,
Quero ter-te por perto.
Vem,
alimenta-me o cansaço
e deixa-me ficar
aninhada no teu abraço.
Vem,
alimenta-me o cansaço
e deixa-me ficar
aninhada no teu abraço.
Sem comentários:
Enviar um comentário