sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

FÉNIX

Se eu pudesse ser mar,
inundaria o teu chão com a força das marés.

Se eu pudesse ser lua,
faria um espelho de luz para te iluminar o ser.

Se eu pudesse ser chuva,
seria alimento de pura seiva no teu corpo.

Se eu pudesse ser fogo,
envolver-te-ia  num aconchego eterno.

Da fusão dos elementos,
renasceria,
qual fénix,
qual miragem de outonos silvestres
onde morte e renascimento se mesclam,
em cada amanhecer.


© Graça Costa




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