Se eu pudesse ser mar,
inundaria o teu chão com
a força das marés.
Se eu pudesse ser lua,
faria um espelho de luz
para te iluminar o ser.
Se eu pudesse ser chuva,
seria alimento de pura
seiva no teu corpo.
Se eu pudesse ser fogo,
envolver-te-ia num aconchego eterno.
Da fusão dos elementos,
renasceria,
qual fénix,
qual miragem de outonos
silvestres
onde morte e renascimento
se mesclam,
em cada amanhecer.
© Graça Costa
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