serpenteiam caudais de estrelas cadentes sedentas de colo.
Neste meu corpo feito mar
navegam barcaças de afectos
em busca de costa onde aportar.
Neste meu corpo feito chão
te estendo um caminho recheado
de carinho,
paixões e afectos,
sem reservas
sem destinos.
Que nele me encontres
e te encontres,
te deleites
e me deleites,
me cubras de beijos
com tons de outono
e calor de verão.
Depois,
quando finalmente saciarmos a fome de corpo, alma e pele,
que o sono e o sonho
nos encham o coração de espanto
e expectativas de outras descobertas.
Inevitável,
perder-me no teu corpo...
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