Na penumbra apenas os
contornos de ti
e o respirar lento e
compassado de um sono
profundo como o mar
leve como brisa de verão.
A teu lado
aquela a quem roubaram o
sono
e no torpor do cansaço te
bebe a calma com um sorriso.
Contemplo-te na penumbra
e no teu rosto vejo paz.
No vai e vem do teu
peito,
o colo para o meu embalo
onírico, terno, pueril.
Percorro-te com o olhar
o sorriso denuncia –te o
prazer.
Despertas…
Como pétalas de estio
rumo ao amanhecer
cobres-me o corpo com
beijos
e a noite…
deixou de existir.
©Graça Costa
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