“ HÁ Palavras que nos
beijam como se tivessem boca”,
na nudez da pele em
chamas.
Coloridas, pastel ou
grafite,
desenhadas neste corpo,
tela;
neste corpo, poema,
neste corpo, matriz,
neste corpo agonizante,
abandonado à mercê das
tuas mãos.
Palavras abandonadas
à mercê do teu carinho,
entregues à mercê da
nostalgia
ou à loucura dos teus
beijos.
Bendito este corpo que
sente.
Bendito o arrepio da
pele.
Bendita a troca de
olhares que tudo diz.
Embrulhados em silêncio,
assim ficamos
inventando palavras
novas,
melodiosas,
insensatas,
incongruentes,
apaixonadas,
prenhes de desejo,
alfabeto da paixão.
Connosco…
ah, connosco ficará
a nostalgia da criação.
©Graça Costa
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