Tomei a noite nas mãos
e fiz dela a cama fresca
para a nossa pele em chamas.
Desespero de alma
em busca do brilho no olhar
que nasce das entranhas do ser
até se tornar fome por saciar.
Tomei a noite nas mãos
e deixei-me navegar
no teu corpo feito mar,
no teu mel a transbordar.
Do olhar , fiz o poema
e do poema, magia.
Magia de noites eternas
em que te saboreio e devoro,
em que me perco e encontro
no desvario dos sentidos.
Magia...
a explosão dos corpos
que iluminam o amanhecer
e as palavras que nascem
do sussurrar do prazer.
©Graça Costa
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