Sentada nas memórias da dor, tento sufocar a tua ausência.
Espero que recordes o meu aroma
e que ele te conduza até mim na escuridão da noite
onde imersa em silêncio e sombra espero por ti.
Em prece, rogo que me encontres,
que o caminho te seja leve,
que o teu corpo se abandone ao torpor dos passos
e o instinto da fome te conduza à lembrança
dos dias em que vinhas de sorriso aberto
e sede nos olhos.
Saudades…
do calor do teu abraço,
dos beijos entrecortados de lágrimas e gemidos,
dos dias noites e das noites dia
das horas que passavam em segundos
e dos segundos que pareciam a eternidade.
Imersa no silêncio da noite, espero.
Espero...
mas não
desespero,
porque se o destino não te trouxer, ainda de volta a mim,
tenho tudo o que vivi…
e o que vivi foi tanto !!!
©Graça Costa
Lee Bloge
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