Trazia um vislumbre de paraíso no olhar
e na pele um cansaço de guerreiro.
Dos lábios brotavam carícias
humedecidas pela maresia das noites incertas.
No rosto trazia marcados
os traços da dor dos
dias ausentes e a saudade…
saudade daqueles olhos
que lhe alimentavam os sentidos
e eram a estrada que
o fazia continuar.
Vislumbre de paraíso
no horizonte da fome e na magia dos sonhos.
Não sabe se chegou ou morreu…
mas no rosto plantou-se um sorriso
e dos olhos brotaram lágrimas como diamantes;
seiva de vida no horizonte da esperança.
Trazia um vislumbre de paraíso no olhar.
Guardou-o no peito
e deixou-se levar pela noite que chegava.
©Graça
Costa
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