Anda…
Vamos inventar um caminho novo,
desenhado a pastel ou
aguarela
melodia ou primavera,
doce e mágico como beijos roubados,
nas colinas do sonhos e da imaginação.
Anda…
dá-me a tua mão.
Deixa-me guiar-te neste mundo inventado
em que o corpo ganha voz
e a voz ganha luz,
magia e sedução.
No teu olhar sinto a urgência das marés,
o marulhar dos afectos,
a fome por saciar.
Nas palavras por dizer,
pressinto trilogias escritas em noites frias de inverno
ao som do
crepitar das chamas,
bebendo o vento ou dançando um bolero.
Pressinto a madrugada,
e assim fico …quieta e nua,
presa no limbo de poemas sussurrados, ao ouvido do amanhecer.
©Graça Costa
By Christina Papagianni
Sem comentários:
Enviar um comentário