e um prado de erva fresca no olhar.
Caminhava como se trouxesse o luar nos pés,
iluminando o caminho
e semeando sorrisos.
O corpo nu,
convidava ao deleite de noites de verão
embaladas por brisa suave
e choro de guitarras.
Entreguei-me ao entardecer,
como se pudesse parar o tempo
e sussurrei o teu nome ao vento.
Foi então que chegaste
e me cobriste o corpo de beijos
com a fome dos dias longos
e das noites por inventar.
Dei-me de novo
como da primeira vez,
sem medos nem dúvidas,
toda alma,
todo corpo,
toda luz.
Depois da explosão dos nossos corpos em chama,
enrolei-me no teu corpo de mel
e deixei o sono levar-me
até ao mundo dos sonhos e das memórias.
Sereno o sono depois do amor...
©Graça
Costa
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