encho o tempo de memórias e sonhos,
nem sempre vividos
nem sempre sonhados,
mas sempre sentidos
como a força das madrugadas.
Nas noites que passo sem ti,
sou fonte de água fresca,
sou mar,
sou montanha, planície ou luar,
sou tudo o que tu quiseres...
tua cama ,
tua praia,
ou teu lar.
Nas noites que passo se ti,
o mundo gira mais forte,
na procura cega da ternura,
que mora lá fora
ou dentro de mim.
Nessas noites
sou alquimista de horas incertas,
e de amores inquietos.
Agarro a ternura com a ponta dos dedos
e na doçura da noite
construo milagres,
que até eu desconheço.
©Graça
Costa
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