Tem dias em que o vento me sopra na pele o calor da tua voz.
Entoa cânticos serenos,
como sereno o teu toque
liberto de mágoas e dores,
quase magia
brisa sem chão.
Nesses dias quero que venhas
e me tornes prisioneira dos teus lábios.
Vem e envolve-me na noite que desperta,
sê meu farol
o meu guia
de caminhos incertos
escondidos na maresia.
Vem,
que o frio aperta
e a fome tem o teu nome
escrito na coberta.
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