Anda ver as estrelas.
As que brilham lá longe
e as que me mareiam os olhos.
Vê como brilham na escuridão
como pirilampos assustados
em busca de colo.
Anda.
Abraça-me devagar.
Deixa-me sentir o calor da pele,
o arrepio pelo toque de outra pele;
e deixa que a noite
venha
cúmplice silenciosa
de fantasias e outras ternuras.
Anda.
Dou-te a minha paz e a minha loucura,
o meu querer,
e os meus desejos,
por inteiro,
para que os decifres.
Anda,
Adivinha-me o sentir
e atreve-te a ficar.
©Graça Costa
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