Olho-me
no espelho e vejo o cansaço,
a
dor,
o
desalento dos dias tristes.
No corpo as cicatrizes,
os
sinais da luta
quantas
vezes inglória e insane,
mas sempre
em busca de um melhor amanhã.
Procuro
nos olhos a esperança
e nas mãos estendidas o recado silencioso,
o pedido de um abraço,
e nas mãos estendidas o recado silencioso,
o pedido de um abraço,
do calor
de pele,
alimento para um novo dia.
alimento para um novo dia.
Assim
me visto de crepúsculo e chama,
de candura e lama
de fome,
de candura e lama
de fome,
fantasia
paixão
e sinfonia.
Oleira
de mim,
construo o estas mãos me permitem,
sabendo de cor,
construo o estas mãos me permitem,
sabendo de cor,
que a
obra visível
e a sonhada
raramente é comparável
e a sonhada
raramente é comparável
que
sol e maresia
se mesclam
na chama dos dias
e que
eu persisto na busca de mim.
Vejo-me
a cores, a grafitte ou a pastel.
Como
me vêm os outros?
Não
sei…
Como poderei saber?
Como poderei saber?
©Graça
Costa
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