Amo-te
como certas coisas
são para ser amadas,
em silêncio sagrado
entre a delicadeza da sombra
numa tarde de verão
e o desvario da paixão
numa noite de invernia.
Amo-te
como certas coisas
devem ser amadas.
Em movimento lento
suavemente
por entre sussurros
desejos e sonhos
sem tempo nem lugar.
Amo-te assim
devagar,
saboreando cada toque,
cada olhar,
cada entrega,
por inteiro.
Amo-te assim,
porque não te sei amar de outra maneira.
©Graça Costa
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