Anda…
Vamos inventar um caminho
novo,
desenhado a pastel ou
aguarela
melodia ou primavera,
doce e mágico como beijos
roubados,
nas colinas do sonhos e
da imaginação.
Anda…
dá-me a tua mão.
Deixa-me guiar-te neste
mundo inventado
em que o corpo ganha voz
e a voz ganha corpo e
luz,
magia e sedução.
No teu olhar sinto a
urgência das marés,
o marulhar dos afectos,
a fome por saciar.
Nas palavras por dizer,
pressinto trilogias
escritas em noites frias de inverno
ao som do crepitar das
chamas,
ou ao som do vento ou de
um bolero.
Pressinto a madrugada,
e assim fico …quieta e
nua,
presa no limbo de poemas
sussurrados ao ouvido do amanhecer.
©Graça Costa
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