Percorre-me o corpo como se fosse mar
e toca-me a alma como se fosses brisa.
Desperta-me os sentidos e torna-me tua.
Bebe-me.
Saboreia-me.
Entranha-me na tua pele
e nessa mescla do tudo e do nada
de excessos e devaneios,
façamos da noite uma melodia de afectos
languida e suave como o amor que termina e recomeça,
como maré
sem cessar.
E quando o cansaço for maior que o desejo
saibamos morrer…
entrelaçados,
exaustos pelo prazer vivido e pelo que há-de vir
quando o brilho do olhar
voltar a incendiar-nos a pele.
©Graça Costa
Jungshan
Sem comentários:
Enviar um comentário