O dia vai morrendo no horizonte
e esta voz que me atravessa o peito, descansa.
No sussurro do entardecer que anoitece,
o meu mundo és tu
e a antecipação do que juntos inventamos.
Naquele espaço tempo
de magia e loucura,
transbordam marés de afectos.
Nesses momentos,
que seja eu a seiva dos teus gemidos roucos,
a saudade do que ainda vives
e a promessa de ternuras por inventar.
Anoitece
e esta voz que me atravessa
deixa de ser voz e passa a ser apenas corpo,
apenas pele
apenas...nós!
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