tinha o sabor encantado das palavras não ditas,
tinha a doçura da fruta madura
e a ternura de um por de sol prateado à beira mar.
Aquele beijo
tinha o querer e o não querer,
o vazio e a plenitude,
a intensidade do nascimento
e o poder da paixão a fermentar.
Aquele beijo
tinha o aroma de chocolate quente
e a beleza de uma buganvília
lambendo uma parede alva
como neve em pleno verão.
Aquele beijo
foi principio e fim
de qualquer coisa por inventar
que espera na beira da noite
luz para caminhar.
©Graça Costa
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