No silencio da noite escuto, qual sereia,
o cantar hipnótico do sonhos que construo acordada.
É de noite que ganham vida,
me acordam a voz
sibilante
terna,
por vezes lacrimosa
mas sempre com o apetite de longas conversas sussurradas ao
luar.
Noite,
confidente de sorrisos, dores e cansaços.
Amante silenciosa e atenta.
Amiga que na escuridão
me ilumina o peito
com a magia da ilusão.
Nela me revejo.
Com ela te revisito
e na sua cumplicidade
a ti me entrego,
com a serenidade da nudez
e a fome da esperança
no amanhã que juntos inventamos
© Graça Costa
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