Flutuo na melancolia dos dias incertos,
no misterioso encanto da procura
e descanso no teu colo
quando a fadiga me invade o corpo e o olhar.
Flutuo na melancolia dos dias incertos.
Procuro no outono da vida
a serenidade do trigo ondulando na brisa.
Liberto-me e sorrio de peito aberto
à doçura da brisa
beijando o mar ao amanhecer.
De novo procuro a aurora boreal dos sentidos.
Visto-me de luz e mel,
soletro melodias de tempos distantes ,
derreto-me no teu corpo
e renasço em cada entardecer.
© Graça Costa
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