Tem dias que me sinto frágil
como uma borboleta de asas de vidro.
como uma borboleta de asas de vidro.
Meio zonza,
rodopio no efémero esplendor
de um pas de deux solitário.
rodopio no efémero esplendor
de um pas de deux solitário.
Com a brisa como aliada,
trauteio as notas de um qualquer Nocturno,
e protejo o estilhaçar das asas com o aconchego de um amanhecer,
que imagino suave como pele
de criança recém nascida.
trauteio as notas de um qualquer Nocturno,
e protejo o estilhaçar das asas com o aconchego de um amanhecer,
que imagino suave como pele
de criança recém nascida.
Nesses dias,
quando o sal dos olhos teima em sulcar a pele,
invento um casulo,
macio,
aveludado,
aroma de alfazema,
matizado de brisa e aurora boreal.
quando o sal dos olhos teima em sulcar a pele,
invento um casulo,
macio,
aveludado,
aroma de alfazema,
matizado de brisa e aurora boreal.
E com estas roupagens,
que só eu vejo,
que só eu sinto…
ensaio um sorriso e construo a magia de ser feliz,
mesmo que esteja só…no meio da multidão.
que só eu vejo,
que só eu sinto…
ensaio um sorriso e construo a magia de ser feliz,
mesmo que esteja só…no meio da multidão.
© Graça Costa
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