Beijo-te no
poema,
onde as
palavras perfumam carícias,
onde posso
sou espuma ou brisa,
ou espanto,
ou medo,
e porque sei
que estás aí
para abraçar
a minha alma inquieta.
Beijo-te no
poema e na carne,
na candura
das palavras,
e na pele em
brasa,
na loucura
dos afectos
e na
quietude da tarde.
Beijo-te no
poema e nos sentidos,
porque no
beijo te encontro,
todo
entrega,
todo ternura,
todo em mim,
e no beijo
te soletro
a ti,
parte de mim
embrulhada
em letras.
©Graça Costa
imagem da web
Sem comentários:
Enviar um comentário