Talvez chame saudade,
à lágrima teimosa
espreitando no canto do olho.
Talvez chame tristeza,
àquele olhar perdido nos
horizontes da memoria.
Talvez chame ternura,
à suavidade do toque da
pele ou à doçura de um beijo.
Talvez chame magia,
à delicadeza subtil com
que embalo as palavras
só para vos fazer sorrir.
Talvez o sonho ganhe asas
e vos faça partir,
numa viagem sem rota
rumo a um qualquer
amanhecer.
Talvez estas palavras
ganhem vida
só porque sim…
porque tem que ser.
© Graça Costa
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