O
poema nasce de um quase nada
onde
cabe um quase tudo.
Nasce
de um som,
um
gemido,
uma
lágrima,
um
sorriso,
uma
porta entreaberta
cheia
de sonhos secretos,
uma
carícia,
uma
flor,
uma
palavra
ou
apenas cor.
O
Poema é dor e espanto
alegria,
desencanto.
É
silêncio em que me escondo;
é
chama
desejo,
paixão,
encontro,
desencontro, vulcão.
Nasce
de um quase nada
onde
cabe um quase tudo.
Com
ele me visto,
porque
dele sou
refém,
irmã,
amante.
©Graça
Costa
Imagem
da web
Sem comentários:
Enviar um comentário